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Channel: Comentários em: Mário Nozeda, ‘O Português': «Falava com os pais para apresentar o português como algo desejável»
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Por: António Gil Hdez

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Ah, Mário, tempos aqueles em (quase) todos íamos pelo caminho certo… lentamente, maininhamente, mas… E fizemos o que pudemos contra a repressão arbitrária de “la Yunta” contra ti, contra os galegófonos, sem bem nós (daquela em AGAL) sabermos muito de leis…
Os juristas, na grandíssima maior parte, negavam-se e negam-se a dar uma batalha juridicamente ganha porquanto não há lei nem decreto que OBRIGUE a não usar o GALEGO como PORTUGUÊS.
Mas acontece que esses juristas conhecem que, sendo a “questione della lingua” galega estritamente de arbitrariedade desgovernante (ou, como dizem, “política”), fogem de perder perante “desgovernantes” e “desmagistrados” que, sem fundamento legal nenhum (no reino a ortografia de todas “las lenguas españolas” é questão social e não legal) resolvem continuar com a “castración y doma de Galicia”…

Mário, aquele “episódio” brutal contra ti, executado pela AP/PP, mas com o concurso do pEsoE e os silêncios do nacionalismos galegos, partidistas e sindicais, foi sem dúvida o primeiro, mas seguiram outros não menos brutais, contra pessoas decentes e com ideais decentes, perpetrados por indivíduos sem decência ou submissos em excesso…

Posso contar:
1.- que o inspetor Pol agia com arbitrariedade indigesta, abrigado por gentes na “Yunta de Khalisia” sem consciência de governantes ao serviço do povo;
2.- ou que um inspetor, cedo falecido, instrutor das causas contra um funcionário interino, me confessou que não havia causa nenhuma, mas que um diretor estranho o do IES da Sardinheira, da Crunha, e outro inspetor, um tal Lema, alto cargo depois em Madrid, inventaram causas estranhas, que afinal a Sala de lo Contencioso do TSXGaga sentenciou arbitrariamente, como foi fazendo e desfazendo de uma determinada data em diante;
3.- ou outro inspetor, residente em Ourense, instrutor doutra das causas sem fundamento contra um funcionário contratado, me reconheceu que nos tomava declaração na Ponte Vedra porque ele tinha ingressado um familiar em Vigo e assim podia aproveitar a viagem… Este instrutor tomou declaração, contra todo o preceito legal, a pais e filhos reunidos… Mas a dita Sala de lo Contencioso do TSXGaga, arbitrariamente, deu por bons esses trâmites para acabar condenando, arbitrariamente, o funcionário inquisitado pelas gentes inspectorantes da “Yunta de Khalisia”.

Como sabes, Mário, houve mais arbitrariedades ao caso, quase sempre contra funcionários interinos e contratados, mas não só… “por razón de la lengua” empregue corretamente, quer dizer, do Galego reintegrado ou Português, que o reino bubónico está empenhado em exterminar na Galiza, na interior ou CAGa, e na denominada exterior.

Por isso, por ter lutado como Davi contra um Golias miserento, mereces o meu apreço e parabéns junto de aqueles DOCENTES CONTRA A REPRESSÃO.


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